Há algumas comidas que são para alimentar a alma e não o corpo.
São aquelas que por certas razões que nem a razão explica, ou as próprias iguarias que, por si só, falam, povoam nosso imaginário paladar e trazem lembranças da infância, de um momento especial de amor, de estar com a família, dos amigos, da nossa meninice, etc.
O cajú e a carambola dos bons sucos no verão |
Algumas frutas como a melancia caipira, a pitomba, o açaí grosso na tigela, o bacuri in natura com os gominhos e o carroço para roer e pegar com a mão, a carambola amarelinha, o caju tirado do pé... tudo alimenta nossas saudades de casa, da casa do sítio, do amor carinhoso da família.
O chichá e a pitomba dos bons tempos de criança
Algumas comidas falam diretamente à alma de quase todos meus conhecidos, familiares e amigos. É espetacular a enxurrada de sensações que elas despertam em nós. Do norte ao sul do nosso imenso Brasil, elas nos tocam de alguma maneira.
...o especial pudim de côco... |
Por isto, especialmente, este post é em homenagem a uma dessas comidinhas memoráveis, e seu aclamado representante: o Pudim
Pudim com furinho e sem furinho.
Pudim com sabor de frutas
ou o mais simples e chiques pudins de todos:
Nosso famoso pudim de leite.
Ele nos lembra os almoços de domingo, do beijinho da mamãe, das brincadeiras com os primos, irmãos, irmãs e amiguinhos. Do tempo em que se parava para nada fazer, a não ser conviver, jogar conversa fora, nos desnudar a alma pueril.
Ahhh!!! o pudim de leite... com furinhos |
E hoje, funciona mais ou menos como um beijinho da mãe num arranhado.
Fala diretamente à nossas almas.
Que venham os pudins.
No nosso caso, aqui destas bandas, especialmente com furinhos, bastante furinhos!
Inté mais ver!!!
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