Refletindo...


"É preciso viver, não apenas existir."
Plutarco


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Um domingo de preguiça

Amanhã será segunda-feira e confesso que hoje me deu uma preguiçinha de escrever ou fazer qualquer que seja a coisa.

Na realidade, com a lua maravilhosa que está lá fora, temos ânimo mesmo é para parar e curtí-la.

Imagine, me sinto como os dois aí óooo...

Amanhã não será somente uma segunda, será uma segunda, início de novos projetos novos. Que trocadilho, gente?!

Projetos de nos firmamos por cá e de buscarmos pôr em prática tudo aquilo que alinhavamos até qui, pontinho por pontinho como fazemos quando bordamos ou crochetamos, com cuidado e carinho.

Tentando vencer a preguiça, lá pelas tantas, resolvemos fazer um belo espaguete Periquitas no. 10 (é isso mesmo, bem fininho) e um molho muito simples de sardinha portuguesa com azeite e limão, e não é que ficou uma belezura. Simplicidade, simplicidade...é o grande segredo.

Resolvemos, então degustá-lo no terraço vendo a lua cheia e aproveitando o vento fresco destes dias por São Luís, apreciando a felicidade do Brian a correr e mostrar seus dotes de "guardião" dos seus...senhores?...será mesmo?... ou será de seus "brinquedinhos humanos"? Tenho cá minhas dúvidas.

Voilá!! Murilo, eu e o Brian passamos mais uma noite linda por estas terras ludovicense.

E, para vocês não ficarem com inveja aí vai um link para a apostila 100 Pontos de Bordados que tem os pontos mais importantes, passo-a-passo e com imagens, que encontrei no blog Eu Quero Fazer Também.

A apostila é ótima e o site "eu quero fazer também", muito interessante e cheio de novidades. Vale uma visita. Aproveitem!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Nêga Maluca

Neste nosso ciberespaço recebi por e-mail uma piada da Gilna, que me provocou uma vontade enorme de fazer um Bolo "Nega Maluca". Fui no meu caderninho de receitas e descobri que tenho uma infinidade de receitas do mesmo bolo, inclusive uma ainda não testada, que resolvi fazer pois parecia bem interessante: um "Nega Maluca" de microondas!

É muito fácil, prático e deliciÔsooo! E a receita eu peguei no site Cybercook (http://cybercook.terra.com.br/) que tem até um vídeo ensinando tudo passo-a-passo... e para confeitar o "Nega Maluca" segui a dica de uma das leitoras: fiz um belo brigadeiro, cobri o bolo e dei meus toques, porque boleira que se preza dá seu toque final.

Ficou de morrer... de rezar... de passar por debaixo da mesa... de repetir até acabar...
Aproveitem!!!


Nega Maluca – O Bolo
Ingredientes
2 ovos
1 1/2 xícara (chá) de açúcar
1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de chocolate em pó (de boa qualidade)
1/4 xícara (chá) de óleo de milho
1 colher (chá) de fermento químico em pó
1 colher (café) de sal
1 xícara (chá) de água quente

Modo de Preparo
Misture muito bem todos os ingredientes e coloque em uma fôrma refratária untada ou em uma fôrma de silicone. Leve ao micro-ondas por 7 a 9 minutos, na potência alta.

Cobertura
Ingredientes
1/2 xícara(s) (chá) de chocolatado em pó
3 colher(es) (sopa) de açúcar
3 colher(es) (sopa) de leite
1 colher(es) (sopa) de manteiga

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes numa panela e leve ao fogo até que derreta a manteiga. Despeje, ainda quente, em cima do bolo morno (mudei um pouco, pois o chocolate penetra melhor no bolo)
O "pulo do gato" como diz a Ana Maria Braga, é usar os ingredientes de boa qualidade, principalmente o chocolate, o óleo, a manteiga e o trigo.

Como servir
Com um belo café ou capuccino ou com sorvete de pavê de cupuaçu ou um sorvete de natas regado com boas gargalhadas depois de ouvir a piada.


Nega Maluca – A piada
Uma senhora entra numa confeitaria e pede ao balconista uma torta "Nêga Maluca".
O balconista diz à cliente que usar o nome "nêga maluca", hoje em dia, pode dar cadeia, devido a:
- Lei Affonso Arinos;
- Lei Eusébio de Queiroz;
- Artigo Quinto da Constituição;
- Código Penal;
- Código Civil;
- Código do Consumidor;
- Código Comercial;
- Código de Ética;
- Moral e Bons Costumes,
- Além da Lei 'Maria da Penha' ...
Então a senhora pergunta: Meu filho, como peço a porra dessa torta?
- Peça: - "torta afro-descendente com distúrbio neuro psiquiátrico".

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Samambaias-de-metro & Chifre-de-veado

 

Lendo a "Casa e Jardim", "Casa Cláudia", "Paisagismo e Jardinagem", fiquei surpresa com a volta das plantas que antes tínhamos nas varandas e jardins de nossas mães, avós, madrinhas e tias: a onda das plantas "vintage" (volta a uma tendência anterior).

Então vamos aproveitar a deixa, porque fica mais fácil de achá-las e encher os jardins, quintais e nossas casas do verde que nos lembre a infância nos bons tempos em que todos da família podiam ficar juntos saboreando um final de tarde, um anoitecer; ou um final de noite cheio de estrelas a contar nossas "histórias" e dividirmos carinhos e afetos.

Para começarmos nossas conversas sobre plantas, escolhi, dentre tantas, a samambaia de metro pelo charme e o chifre-de-veado pela delicadeza.

A samambaia-de-metro é muito bonita e fica muito bem nas áreas sombreadas dos jardins ou na decoração interna. As samambaias são pouco atacadas por pragas, mas para termos uma planta sempre bela e feliz, isto mesmo, feliz, precisa-se tomar alguns cuidados que não observei apesar de ter seguido a risca as dicas de adubação do jardineiro. Essas plantinhas gostam de sombra, mas não de escuro; gostam de cantinhos úmidos, mas não encharcados; não gostam nem um pouco de estarem mudando de lugar, podendo até morrer com as mudanças; e é absolutamente proibido colocá-las em lugares exposta ao vento – seu maior inimigo.

O chifre-de-veado é delicado e fino, digam lá? Depois de uma longa convivência, perdi o meu em pouco tempo. Estava lindo, mas tive que viajar para fazer um curso de dois meses em Belém e quando voltei: surpresa! O Dilermando tinha morrido. Quem? Dilermando – meu famoso e belo Chifre-de-veado. Porque ele morreu? Porque a minha secretária doméstica não considerou as dicas que lhe repassei, principalmente em relação a água. Como todas as samambaias elas gostam de umidade, mas não de serem encharcadas e diferentemente da samambaia de metro que gosta de "chuviscos" em suas folhas o chifre-de-veado, não as tolera muito e só devemos molhá-los muito suavemente para tirar a poeira; não gosta de vento, nem de sol forte e pelo amor de Deus, não passem algo em suas folhas para tirar aqueles pelinhos, pois eles funcionam com regulador de temperatura. Ah!!! aquele pozinho, parecido com pó de serra, não é poeira, nem sujeira, é sinal de que seu chifre-de-veado está feliz e sadio e está reproduzindo- retire-os com um algodãozinho e deposite-os junto a terra para reproduzirem-se.

Vou começar tudo de novo! Graças aos deuses protetores das plantas já aprendemos muito e nossas próximas samambaias, de metro e chifre-de-veado, serão viçosas e felizes. Aguardem que em breve voltaremos a falar de plantas. Bye, Bye..

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Idéias; só idéias...

Minhas divas, no mundo globalizado o que temos que ter é muita criatividade.
Com muitas receitas para escolher, mas com uma preguicinha enorme, falei cá com meus botões: o que vamos fazer hoje, numa noite de sexta-feira solitária e preguiçosa, longe daqueles a quem amamos e sem saco para ir para o fogão?
Idéias! Fui à cozinha e achei uns pacotes de batatas Elma Chips Sensação a base de Azeite Galo; um pouco de queijo gorgonzola - o famoso "fedidinho". Foi o começo de tudo...
Juntando bastante azeite Galo extra-virgem, mais uns bons nacos de presunto com capa de gordura da Perdigão e o restinho de vinho Marques del Nevado-Merlot safra 2008, tudo regado com um papo aconchegante cheio de confidências, maridão e eu, fomos descansar a cabeça e a alma, bebendo do bom e acessível vinho chileno, degustando esses "petiscos" e curtindo as intimidades... É viver a vida.
Provem! Vale a pena!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Brian - o Cachorrão

Foi lá nos idos de 2004, parece tão longe, mas foi ontem, pois foram tantas as mudanças em nossas vidas e imagina na vidinha daquele serzinho, panda em miniatura, que acabara de chegar.
Um Springer Spaniel, branco e chocolate, ou é marrom, sei lá, é algo como chocolate ao leite da Nestlé. Veio de São Paulo, de uma casa cheia de crianças para Rondônia, uma casa que só tínhamos dois (eu e maridão): cara e bocas totalmente diferentes.
A história de seu translado de São Paulo para Porto Velho já foi uma aventura em si. Foi cancelado o vôo uma vez, chegaria de madrugada e precisaríamos convencer o "cara" da companhia para entregar o cachorro quando ele chegasse.
Que susto foi maior?! O nosso ou o dele, não sabemos.
Ainda no aeroporto, abrindo a caixinha que ele vinha, ele colocou a cabecinha para fora trazendo na boca um bonequinho. Que coisa mais linda! Era realmente aquilo que queríamos e um pouco mais. Nos apaixonamos.

Ficamos encantados. Mas, logo percebemos que ele não era tão bobinho assim. Tinha uma personalidade forte e marcante, já vinha com alguns ensinamentos básicos, como fazer pipi no jornal, e a sinalizar que já era hora do "rango". Isso, no inicio, tudo muito interessante, mas...
Logo vieram as mudanças. Tivemos que viajar e ele, quase um bebê, com cinco meses, tinha que ficar muito tempo sozinho. Descobrimos neste período que ele tinha pânico da solidão – Marley 2?
Depois, no ano seguinte, 2005, em fevereiro, eu tive que vir para São Luís, a primeira das etapas de muitas mudanças daí para frente. E, lá em Porto Velho, o "Cachorrão" - já com nome oficial de Brian, teve que ficar sozinho com o Murilo durante cinco meses.
Quando nos reencontramos de novo - em Cuiabá, onde marcamos nosso encontro para seguirmos viagem juntos, ele já estava com nove meses, um rapagão alegre com uma previsão que se confirmava – era hiperativo.

Naquele momento eu estava me juntando à trupe (Murilo e Brian - que já estava um bebezão) que vinham de Porto Velho, no "Uno Mille", para seguirmos até São Luís, onde deveríamos morar nos próximos 5 anos.
Imaginem a aventura que iniciaria daí por diante: estradas esburacadas, ermas, escuras, sem identificações de onde ou de quantos kilometros estávamos de algo para trás ou para frente - uma loucura.
Mas, Deus é Pai e no meio desde Brasil tinha um Brasil lindo de se ver. Cidades e plantações a indicar que tinha gente com vontade de trabalhar e de mudar este horizonte.
Tudo isso despertava em nós um misto de desânimo pelas estradas todas arrebentadas e o acreditar que temos "futuro" quando tem gente que quer que dê certo. E vamos em frente que atrás ficava um poeirão e pra frente tinha umas crateras enormes a serem vencidas. Foi cansativo! Mas, entre dores e cores íamos aproveitando para fazermos uma grande revisão de vida que nos fazia voltar para um passado gostoso e saudoso - a adolescência, a juventude.

A vida é como é. Ela vai ser dor ou cor dependendo do ângulo que olharmos a realidade. E a nossa realidade, da nossa família "quixotiana" (Murilo, Eu e o Brian), é feita de cores e cremos que deva ser sempre "cores" porque temos uma infinidade de "coleções coloridas" para darmos os matizes que desejarmos.
E uma destas coleções é um Brian, que descobrimos ao chegar em São Luís e, com o passar dos tempos, que ele não era um "cachorrinho assim, assim parecido com um cocker" - é um cachorrão padrão da forte raça Spinger Spaniel que, até então, não fazíamos a menor idéia de como seria.
Mas são outras histórias. Até a próxima...